orientação para tirar medidas

Oriente-se pela imagem e pela tabela de tamanhos, mas atenção: não aperte a fita, deixe-a justa, mas sem apertar.
A dica para quem for se medir sozinha é ficar em frente a um espelho grande.Vamos as principais medidas:
• Busto: passe a fita métrica por debaixo das axilas, contorne todo tronco, deixe a ponta da fita para frente, tire a medida do ponto mais saliente do busto.
• Abaixo do Busto: Esta medida é a linha de baixo do sutiã.
• Cintura: Passe a fita em volta da cintura no ponto mais estreito. A cintura fica mais ou menos a dois dedos acima do umbigo.
• Quadril: Contorne a fita na parte mais larga dos quadris.
• Altura do vestido: Para saber a altura do vestido, meça da linha abaixo do busto (linha do sutiã) até as pontas dos pés.

Como tirar medidas

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7 de jul. de 2010

HISTÓRIA DA LISTA DE CASAMENTO

 por José de Souza Martins

As listas de presentes de casamento têm precedentes antigos entre nós. Constituem sobrevivência de costumes arcaicos relativos ao significado do matrimônio e ao reconhecimento do direito de intromissão da sociedade na constituição de uma nova família. Essa regulação social do casamento se difundiu por aqui através da tradição do dote. Por largo tempo, as moças casadoiras precisaram de dote para ter marido.
O costume era antigo e vinha do fato de que os pais de moças precisavam de genros que lhes gerassem netos. Genro quer dizer, justamente, o que gera filhos para outro, nas filhas daquele que, travado pelo tabu do incesto, dele depende para continuar a descendência.
Coisas do arquétipo da sociedade patriarcal. O dote da donzela era tributo ao procriador vicário, que fazia um favor ao sogro casando com sua filha e dando-lhe netos. O genro bem dotado era o donzelo capaz dessa proeza. Era o seu dote.
Com o casamento assumindo tardiamente o caráter de consórcio econômico, também o noivo acabou tendo de entrar com seu dote material. Era um recurso preventivo contra casamentos desiguais, não fosse um homem pobre casar com mulher rica, usando o falo como seu único cabedal para assenhorear-se do baú da noiva, o chamado golpe do baú. O amor era puramente residual.
O casamento era uma instituição dos brancos e só eles, portanto, precisavam de dote. As moças bem nascidas tinham o dote assegurado. Mas as casadoiras brancas e pobres tinham de sair pedindo esmola para constituir o seu. O monge gastador do Mosteiro de São Bento, em São Paulo, no século 18, várias vezes anotou, no chamado Livro da Mordomia, que dera determinada quantia "de esmola para o dote de uma moça pobre".
A prática sobrevive, nos dias de hoje, nas listas de presentes de casamento. Seu simbolismo ritual é evidente nas listas dos nubentes que já não precisam dessa ajuda.
Da cultura do dote sobrou e ainda existe por aí o costume do preparo do enxoval das primícias da noiva, laboriosamente bordado pela jovem desde a chegada à puberdade. Era guardado em arca que protegesse as alfaias nupciais do mau olhado que poderia arruinar um matrimônio, esterilizando o casal.
Noivo escolhido, monogramas eram bordados nas peças, enlaçando a letra inicial do nome da noiva com a do noivo, para amarrar simbolicamente, na rouparia da intimidade e da troca dos fluidos da fecundação, a união do sangue de duas famílias. Era também um enlace mágico, do tipo das amarrações de amor que hoje em dia são propagandeadas em postes e paredes.
Os panos do casamento representavam, ainda, o senhorio da mulher sobre o interior da casa em oposição ao senhorio do homem, que era o exterior da casa, o lugar da reprodução biológica contraposto ao lugar da reprodução econômica, um remonte à tradição agrária.
Observação: A lista de presentes se inicia na Idade Média. A noiva recebia doações como animais domésticos, roupas, pedras preciosas, moedas, um cofre, um leito com cobertas e ferramentas.
Fonte: Artigo do Estado de São Paulo.

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