
A Síndrome do Ninho Vazio não é uma doença física ou psíquica, não se trata de frescura, sequer é um vírus contagioso. Ela é sim, uma profunda tristeza que algumas mães e/ou pais enfrentam quando os filhos deixam o lar para estudar, trabalhar ou casar. Para as mulheres esta fase tende a ser mais difícil, principalmente para aquelas que não desenvolveram outro papel, senão o de mãe.
O ninho ficou vazio, mas a cama, na maioria das vezes, não. O marido continua lá, só que aposentado. A frase “enfim sós” que antes parecia um sonho, agora anuncia turbulências. O casal terá de reaprender a viver junto e a redescobrir os prazeres da vida a dois. Contudo, o momento que deveria ser encarado como uma possibilidade de reaproximação (já que o tempo que o casal compartilha melhora qualitativa e quantitativamente), pode se transformar numa verdadeira guerra.
Quando os filhos saem de casa, para o homem também não é fácil. Ele passa a temer que eles não se cuidem ou que não tomem os cuidados necessários para sua segurança. E o pior, percebe que já não é mais o super-herói e o ídolo deles.
Já que os filhos resolveram viver suas próprias vidas, é tempo de desfrutar do mais raro tesouro da modernidade: o tempo livre. E o que fazer com o repentino tempo livre? A saída é criar novos interesses, novos projetos como: atividades artísticas, físicas, intelectuais (fazer um blog como esse, por exemplo...rs), sociais ou culturais.
Com a saída dos filhos de casa, ocorre além da liberdade ampliada, a redução na carga de responsabilidades - a meu ver, fatos favoráveis.
Cabe aos filhos orientarem os pais nessa difícil etapa de suas vidas. Contudo, não devem deixar para procurar a mamãe e o papai apenas quando eles forem necessários e convenientes. É importante que os filhos visitem os pais espontaneamente, que os leve para almoçar, jantar ou simplesmente passear, que passem as datas comemorativas juntos e, em casos de casamento, estimular o convívio com sua nova família, (sem exagerar pra não criar confusão com o cônjuge, é claro!), além de incentivá-los em novas atividades, viu filhota? (hihi!)Todo casal deve sobreviver à síndrome do ninho vazio. Passada a tristeza, normalmente vive uma segunda lua-de-mel, agora mais amadurecido e em melhor situação financeira. É hora de curtir e aproveitar um pouco mais a vida!
Entretanto, há casais que cedem à pressão e o divórcio é o passo natural. Outros, encaram as dificuldades como desafios e lutam afincadamente e alguns reconhecem que sozinhos não conseguirão resolver seus problemas e decidem pedir ajuda profissional.
Enfim e apesar de tudo, os filhos criam asas mesmo e precisam alçar voo. A gente tem é que só tomar consciência disso e torcer por eles!
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