Nós temos um problema que foi cultivado desde cedo – desde de quando você era aquele bebê fofinho que todo mundo queria colocar no colo e agradar, seu cérebro passou a ser mimado. Você podia ver nos olhos da sua mãe que era você quem dava sentido para a vida dela. Quando seu pai chegava em casa, você mais uma vez conseguia perceber que era o que mais importava na vida dele. E depois de alguns anos, o seu ego se forma nessas condições.
Quando a gente cresce e sai para o mundo, os problemas começam a surgir – você não é mais o centro do universo e ninguém mais se importa com você como seus pais. A partir daí, começamos nossa luta eterna pra nos tornarmos importantes para as pessoas, em uma realidade em que todo mundo quer poder mostrar que “eu sou o centro do mundo”.
Mas porque todo esse papo sobre ego? Porque o ciúme do qual falávamos, é justamente mais uma manifestação do nosso ego mimado e ferido - não conseguimos lidar bem com o fato que podemos não ser mais a parte central da vida de uma pessoa. Temos medo de ter que enfrentar a realidade de que o outro pode ser feliz sem a gente. Ficamos apavorados de pensar que o outro pode, sim, encontrar alguém melhor que a gente. E então controlamos, manipulamos, surtamos. Damos corda pro ciúme e ficamos paranóicos. Enxergamos fatos onde eles não existem.
Acorde: você não o possui
Assim como a raiva, a ansiedade, a angústia, a alegria, a euforia, entre outros, o ciúme é um sentimento natural que está presente em todo mundo. Mas, somos seres racionais – não pulamos no pescoço do chefe quando ficamos com raiva nem saimos abraçando todo mundo na rua quando ficamos eufóricos com alguma coisa. Portanto, é muito possível controlar o ciúme quando ele começa a querer plantar minhocas na sua cabeça.
E para controlá-lo, existe uma coisa que você precisa entender de vez por todas: NÃO É POSSÍVEL PERDER ALGO QUE NÃO POSSUÍMOS. A pessoa que você ama e que você acredita ter posse, pode sim te amar hoje mas amanhã se apaixonar loucamente pela gerente do banco. Ou ele pode bater o carro e de repente sentir uma atração louca pela pessoa do outro carro e decidir que precisa viver aquela paixão. Exemplos improváveis como esses podem acontecer com você também. E aí, não há promessa, aliança ou contrato que segure.
O que nos resta
Como fazer então pra cuidar do relacionamento e evitar que ele acabe? A primeira coisa, é sempre estabelecer acordos. Assim que assumir um relacionamento, estabeleça a condição da honestidade – é preciso poder falar sobre qualquer coisa que influencie direta ou indiretamente o outro. Fale tudo o que você gostaria de saber se estivesse do outro lado, assim a pessoa também fica confortável pra falar. E se a pessoa for desonesta com você – com a única pessoa do mundo com que escolheu estabelecer uma relação de amor – paciência. Podemos controlar nossas ações e nossa consciência. Se ele pisou na bola, é ele que estará sendo o babaca da vez.
A segunda coisa que você precisa fazer é: usar energia que gastava se preocupando em controlá-lo, em fuçar no celular, em pesquisar no Facebook, pra deixar seu relacionamento cada dia melhor. É preciso cuidar, manter a relação com aquele nível de felicidade do começo – é claro que toda relação vai mudando com tempo, mas vocês precisam estar com a felicidade intacta. A máxima de que “é preciso se re-apaixonar todos os dias” é uma verdade incontestável e um desafio que não acaba nunca.
Seguindo esses dois passos, as coisas têm tudo pra correr bem. Só é preciso tomar cuidado com os oportunistas que existem por aí – aqueles que querem um amor pra apresentar pra família e outros pra hora da diversão de verdade. Mas esses, dá pra sacar de longe. Relaxar não significa ser inocente – confie em você, confie no outro, saiba muito bem o quanto significa para o outro e mantenha seus sentidos abertos. A vida é muito mais interessante quando é vivida dessa forma.
Quando a gente cresce e sai para o mundo, os problemas começam a surgir – você não é mais o centro do universo e ninguém mais se importa com você como seus pais. A partir daí, começamos nossa luta eterna pra nos tornarmos importantes para as pessoas, em uma realidade em que todo mundo quer poder mostrar que “eu sou o centro do mundo”.
Mas porque todo esse papo sobre ego? Porque o ciúme do qual falávamos, é justamente mais uma manifestação do nosso ego mimado e ferido - não conseguimos lidar bem com o fato que podemos não ser mais a parte central da vida de uma pessoa. Temos medo de ter que enfrentar a realidade de que o outro pode ser feliz sem a gente. Ficamos apavorados de pensar que o outro pode, sim, encontrar alguém melhor que a gente. E então controlamos, manipulamos, surtamos. Damos corda pro ciúme e ficamos paranóicos. Enxergamos fatos onde eles não existem.
Acorde: você não o possui
Assim como a raiva, a ansiedade, a angústia, a alegria, a euforia, entre outros, o ciúme é um sentimento natural que está presente em todo mundo. Mas, somos seres racionais – não pulamos no pescoço do chefe quando ficamos com raiva nem saimos abraçando todo mundo na rua quando ficamos eufóricos com alguma coisa. Portanto, é muito possível controlar o ciúme quando ele começa a querer plantar minhocas na sua cabeça.
E para controlá-lo, existe uma coisa que você precisa entender de vez por todas: NÃO É POSSÍVEL PERDER ALGO QUE NÃO POSSUÍMOS. A pessoa que você ama e que você acredita ter posse, pode sim te amar hoje mas amanhã se apaixonar loucamente pela gerente do banco. Ou ele pode bater o carro e de repente sentir uma atração louca pela pessoa do outro carro e decidir que precisa viver aquela paixão. Exemplos improváveis como esses podem acontecer com você também. E aí, não há promessa, aliança ou contrato que segure.
O que nos resta
Como fazer então pra cuidar do relacionamento e evitar que ele acabe? A primeira coisa, é sempre estabelecer acordos. Assim que assumir um relacionamento, estabeleça a condição da honestidade – é preciso poder falar sobre qualquer coisa que influencie direta ou indiretamente o outro. Fale tudo o que você gostaria de saber se estivesse do outro lado, assim a pessoa também fica confortável pra falar. E se a pessoa for desonesta com você – com a única pessoa do mundo com que escolheu estabelecer uma relação de amor – paciência. Podemos controlar nossas ações e nossa consciência. Se ele pisou na bola, é ele que estará sendo o babaca da vez.
A segunda coisa que você precisa fazer é: usar energia que gastava se preocupando em controlá-lo, em fuçar no celular, em pesquisar no Facebook, pra deixar seu relacionamento cada dia melhor. É preciso cuidar, manter a relação com aquele nível de felicidade do começo – é claro que toda relação vai mudando com tempo, mas vocês precisam estar com a felicidade intacta. A máxima de que “é preciso se re-apaixonar todos os dias” é uma verdade incontestável e um desafio que não acaba nunca.
Seguindo esses dois passos, as coisas têm tudo pra correr bem. Só é preciso tomar cuidado com os oportunistas que existem por aí – aqueles que querem um amor pra apresentar pra família e outros pra hora da diversão de verdade. Mas esses, dá pra sacar de longe. Relaxar não significa ser inocente – confie em você, confie no outro, saiba muito bem o quanto significa para o outro e mantenha seus sentidos abertos. A vida é muito mais interessante quando é vivida dessa forma.
Por Casal Sem Vergonha | Yahoo! Brasil
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